2º BAvEx - Batalhão Guerreiro

 

Através do Decreto n° 2.961, de 20 de janeiro de 1941, foi criado o Ministério da Aeronáutica e extintos o Corpo de Aviação da Marinha, a Arma de Aeronáutica do Exército e o Conselho Nacional de Aeronáutica. A Aviação do Exército ressurgiu através do Decreto n° 93.206, de 03 de setembro de 1986, com a criação do Primeiro Esquadrão de Aviação do Exército em Taubaté, no interior do Estado de São Paulo. Após sucessivas reorganizações, no dia 01 de janeiro de 2005 os Esquadrões de Aviação passaram a ser denominados Batalhões de Aviação, com a estrutura composta basicamente por uma Esquadrilha de Helicópteros de Reconhecimento e Ataque (EHRA), duas Esquadrilhas de Helicópteros de Emprego Geral (EHEG), uma Esquadrilha de Manutenção e Suprimento (EMS) e uma Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAP). Como integrantes da Força de Ação Rápida (FAR), os Batalhões de Aviação do Exército, dentro de suas capacidades, podem atuar em qualquer lugar do país.

O 2º BAvEx (Segundo Batalhão de Aviação do Exército) Batalhão Guerreiro foi criado em 17 de agosto de 1993, tendo suas origens na 1ª Companhia de Helicópteros de Manobra e na Companhia de Comando e Serviços do 1º Batalhão de Helicópteros, tendo iniciado as suas atividades em 10 de fevereiro de 1994.

O 2º BAvEx também está baseado em Taubaté e desenvolve atividades com as Unidades do Exército em todo o território nacional e também com a comunidade civil, cumprindo inúmeras missões de apoio em situações de calamidade pública, transporte de enfermos e ações de cunho social. A sua missão básica é proporcionar aeromobilidade à Força Terrestre em âmbito nacional, provendo rapidez e agilidade em operações nos mais diversos climas e ambientes brasileiros.

Atualmente a estrutura operacional do 2º BAvEx é composta por duas Esquadrilhas de Helicópteros de Emprego Geral (EHEG), sendo a primeira com HM-1A Pantera e a segunda com HM-3 Cougar.

Aeronaves

O Eurocopter HM-1 Pantera é basicamente o bimotor AS365 K armado com metralhadoras laterais de calibre 7,62 mm. Conceitualmente, o Pantera é um helicóptero de manobra da Aviação do Exército, tendo como missão primordial o transporte de tropa em operações aeromóveis. Devido as suas características, pode ser empregado também em missões secundárias, tais como reconhecimento, apoio à guerra eletrônica, busca e salvamento, evacuação aérea e transporte de carga. Impulsionado por dois motores Turbomeca Arriel 1M1 de 653 shp, transporta sete soldados, além de sua tripulação, e pode transportar até 1.600 Kg de carga externa em um guincho embaixo da fuselagem. Em março de 2014, o Exército Brasileiro começou a receber a versão modernizada do HM-1 Pantera, denominada Pantera K2. As aeronaves modernizadas são similares ao AS365 K2 desenvolvido pela Airbus Helicopters, e estão equipadas com motores Turbomeca Arriel 2C2CG com potência máxima de 994 shp cada um, Full Authority Digital Engine Control (FADEC), radar meteorológico Telephonics RDR-1600, novos rádios e aviônicos, piloto automático de quatro eixos, painel de instrumentos digital e proteção térmica na fuselagem traseira. Em agosto de 2021, o Estado-Maior do Exército alterou a designação do HM-1 Pantera K2 para HM-1A Pantera.

O Eurocopter HM-3 Cougar é o modelo AS532 UE Cougar Mk.1, com algumas adaptações exigidas pelo Exército Brasileiro, para ser usado no transporte tático e apoio logístico. O HM-3 está equipado para realizar voos por instrumentos e noturnos, estando dotado de modernos sistemas de comunicação e navegação, além de posto de pilotagem compatível com óculos de visão noturna. Pode ser equipado com metralhadoras laterais calibre 7,62 mm, macas para o transporte de feridos, guincho de içamento e gancho para o transporte de carga externa, com capacidade para 4.500 kg. O Cougar tem capacidade para transportar vinte e dois soldados, além da tripulação.

Fonte: SPOTTER / Comando do Exército

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