1º/3º GAv - Esquadrão Escorpião

 

O Esquadrão Escorpião tem suas origens no Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo, sediado na Base Aérea de Manaus. No dia 25 de setembro de 1984, o 7º ETA ativou a Primeira Esquadrilha do Sétimo ETA na Base Aérea de Boa Vista, em Roraima, subordinada ao Sétimo Comando Aéreo Regional. Desde o início de suas atividades, a 1ª/7º ETA operou aeronaves C-95B, C-98 e U-7A, cumprindo missões de transporte para as Unidades do Exército Brasileiro sediadas na Região Norte, além de apoiar as atividades da Funai, Ministério outros da Saúde e Polícia Federal, entre outros outros órgãos governamentais.

No dia 18 de maio de 1995, realizou-se na Base Aérea de Boa Vista a solenidade militar de ativação do Núcleo do Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação, subordinado ao comandante da Terceira Força Aérea e equipado apenas com as aeronaves de ataque Embraer AT-27 Tucano. No dia 28 de setembro de 1995, foi criado oficialmente o Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação. A nova Unidade, batizada como Esquadrão Escorpião, surgiu para realizar missões de interceptação, ataque, patrulha de combate, superioridade aérea, reconhecimento, interdição, controle aéreo avançado e operações especiais, além de formar novos Líderes de Esquadrilha para a Aviação de Caça.

Entre tantas missões realizadas pelo Esquadrão Escorpião, a mais importante é a vigilância e o patrulhamento aéreo da região Amazônica e das fronteiras norte e oeste do Brasil, sendo responsável pela manutenção da soberania brasileira na região, como um dos braços armados do COMDABRA - Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro. Para auxiliar em suas missões na Amazônia, o Esquadrão Escorpião atua em conjunto com os Embraer E-99 do Esquadrão Guardião, equipados com radares para alerta aéreo antecipado.

Com o objetivo de promover o incremento da eficiência administrativa e maior racionalidade da estrutura organizacional, em dezembro de 2016 o Comando da Aeronáutica extinguiu o Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), as quatro Forças Aéreas (I FAe, II FAe, III FAe e V FAe) e os Comandos Aéreos Regionais (I COMAR, II COMAR, III COMAR, IV COMAR, V COMAR, VI COMAR e VII COMAR). Nesse processo de reestruturação, o COMGAR foi substituído pelo Comando de Preparo (COMPREP), o COMDABRA pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e as Bases Aéreas foram incorporadas pelas Alas, passando a subordinação das suas Unidades Aéreas para as respectivas Alas. Assim, em janeiro de 2017, a Base Aérea de Boa Vista foi desativada e passou a fazer parte da Ala 7, sediando o 1º/3º GAv Esquadrão Escorpião.

Em meados de 2020, o Comando da Aeronáutica decidiu reativar os Comandos Aéreos Regionais. As Alas não foram extintas, mas as Bases Aéreas foram reativadas e receberam de volta o comando das suas Unidades Aéreas

Aeronaves

 

Assim como os esquadrões Grifo e Flecha, que completam o Terceiro Grupo, o Esquadrão Escorpião também utilizou os T-27 Tucano em sua versão de ataque ao solo AT-27, mas essas aeronaves foram substituídas pelos Embraer A-29A e A-29B Super Tucano, bem mais avançados e com maior capacidade e alcance.

 

O Embraer A-29 Super Tucano é uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado, equipada com modernos aviônicos digitais, com destaque para os dois CMFD (Colored Multi-Function Display - Telas Multi-Função em Cores), o HUD (Head-Up Display - Apresentação Visual com a Cabeça Erguida) e o UFCP (Up-Front Control Panel - Painel de Entrada de Dados Frontal), além de tecnologia HOTAS (Hands On Throttle And Stick - Mãos na Manete e Manche). O sistema de iluminação da cabine é compatível com o emprego de NVG (Night Vision Goggles - Óculos de Visão Noturna) e pode ser equipada com uma torreta FLIR (Forward-Looking Infrared - Infravermelho de Visão Frontal) AN/AAQ-22 Star SAFIRE II, além de um sistema de navegação INS/GPS integrado e sistema de rádio com comunicações criptografadas via datalink, que possibilita total segurança no envio e recebimento de dados entre as aeronaves e/ou equipamentos em terra. Tanto as versões monoplaces com as biplaces estão equipadas com duas metralhadoras FN Herstal M3P calibre .50 (12,7 mm) instaladas internamente nas asas e cinco suportes para até 1.550 kg de cargas externas, como bombas BAFG-230 (Bomba Aérea de Fins Gerais de 230 kg), bombas incendiárias de 400 libras e lançadores múltiplos Equipaer EQ-LMF-70 para sete e dezenove foguetes de 70 mm, além do casulo rebocador de alvos para treinamento de tiro aéreo.

 

Fonte: SPOTTER / CECOMSAER

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